
É um pedaço de papel, uma folha de um diário. Começas a escrever o que te vai na alma diariamente até que, quando dás por ti as folhas já não guardam mais espaço para palavras ou sentimentos. E já tu, curiosa para ler o que viveste no passado, pões-te a folhear até ao sexto dia do mês de Março e começas a ler :
" seis de Março de dois mil e sete
Querido Diário
Aqui mostro-te um pequeno comentário sobre o dia de hoje. Esta data vai ficar certamente marcada na história da minha vida !
Em que circunstâncias devemos admitir que amamos uma pessoa? Aliás, de certa forma sempre me interroguei para que serve amar alguém, mas nunca cheguei a uma conclusão! Eu sei que é deveras complicado responderes-me a esta pergunta mas, o que é o amor?
Será um passarinho que nos encanta com o seu cantar e nos faz sentir livres?
Será um avião que vagueia pela nossa cabeça e nos baralha as ideias de forma a imaginar que podemos voar ?
Será que é um bichinho microscópico que entra no nosso corpo e nos dá apertos na barriga e, por vezes, nos deixa com a pele húmida?
Será o amor uma coisa que se possa comprovar científicamente ou é uma coisa da vida?
Isto tudo é uma teia de perguntas relacionadas umas com as outras, e nós, pessoas curiosas, Homens, filósofos, somos as moscas que se colam a elas com o objectivo de saber as respostas. Agora te pergunto, quem será a aranha?
A aranha é a vida, que nos capta a atenção de tal maneira que ficamos fascinados com a maneira dela ser? Ou é o caminho para a morte que, por nos hipnotizar com as suas teorias e maneiras de ser e nos faz ter a certeza de que o que dizemos está certo, nos mata?
Não sei como te explicar porque razão estou a fazer estas perguntas, até porque tu és apenas um pequeno caderno a que chamam de diário, mas estas perguntas inquietam-me! E, por mais que me aches fatigante por fazer estas questões, muitas delas sem resposta concreta, eu ainda te pergunto: se o amor é uma coisa da vida, o que é a vida (...)?
É um pedaço de papel, uma folha de um diário! Quando dás por ti tens uma vida escrita em palavras e pormenores que, depois de leres tudo, interrogas-te porque razão o que fizeste no passado foi feito assim e não de outra maneira! E quando finalmente me perguntas o que é o passado eu respondo-te:
" seis de Março de dois mil e sete
Querido Diário
Aqui mostro-te um pequeno comentário sobre o dia de hoje. Esta data vai ficar certamente marcada na história da minha vida !
Em que circunstâncias devemos admitir que amamos uma pessoa? Aliás, de certa forma sempre me interroguei para que serve amar alguém, mas nunca cheguei a uma conclusão! Eu sei que é deveras complicado responderes-me a esta pergunta mas, o que é o amor?
Será um passarinho que nos encanta com o seu cantar e nos faz sentir livres?
Será um avião que vagueia pela nossa cabeça e nos baralha as ideias de forma a imaginar que podemos voar ?
Será que é um bichinho microscópico que entra no nosso corpo e nos dá apertos na barriga e, por vezes, nos deixa com a pele húmida?
Será o amor uma coisa que se possa comprovar científicamente ou é uma coisa da vida?
Isto tudo é uma teia de perguntas relacionadas umas com as outras, e nós, pessoas curiosas, Homens, filósofos, somos as moscas que se colam a elas com o objectivo de saber as respostas. Agora te pergunto, quem será a aranha?
A aranha é a vida, que nos capta a atenção de tal maneira que ficamos fascinados com a maneira dela ser? Ou é o caminho para a morte que, por nos hipnotizar com as suas teorias e maneiras de ser e nos faz ter a certeza de que o que dizemos está certo, nos mata?
Não sei como te explicar porque razão estou a fazer estas perguntas, até porque tu és apenas um pequeno caderno a que chamam de diário, mas estas perguntas inquietam-me! E, por mais que me aches fatigante por fazer estas questões, muitas delas sem resposta concreta, eu ainda te pergunto: se o amor é uma coisa da vida, o que é a vida (...)?
É um pedaço de papel, uma folha de um diário! Quando dás por ti tens uma vida escrita em palavras e pormenores que, depois de leres tudo, interrogas-te porque razão o que fizeste no passado foi feito assim e não de outra maneira! E quando finalmente me perguntas o que é o passado eu respondo-te:
é um período de tempo da tua dita aranha
não o podes corrigir, mas aprendes a viver com ele (...).