
« Meu amor, hoje escrevo para ti porque sei que ainda me esperas. Talvez convinha visitar-te, mas sabes que a timidez chama mais por mim do que a vontade de te dizer o que sinto e necessito de deitar cá para fora. A distância ajuda sabes, e sinto que me será quase impossível ver-te. Como estás agora ? Não te sinto contente, não te vejo a sorrir nas fotografias como fazias nos dias de Verão que passámos juntos. Andas estranha e isso nota-se pela maneira como escreves, pela pouca ou nenhuma vontade de te exprimires como fazias no teu blog através dos teus poemas ou histórias dramáticas e verídicas que eu tanto gostava de ler. Já não me mandas uma mensagem e nem recebo chamadas tuas à uns meses, diz-me o que aconteceu para te afastares num segundo !
Tenho saudades aguardo ...»
RE: Tenho me mantido em silêncio porque cada mensagem que me enviavas mais palavras se entalavam na minha garganta, mas talvez hoje seja o dia em que te conto tudo pormenorizadamente. Lembras-te de 2009 ? Até hoje nada me esqueci, por isso me afastei. Já peguei numa borracha e tentei apagar-te do meu pensamento mas tu és um murmúrio que se ausenta num minuto e surge no seguinte. Já cortei as minhas artérias que me permitiam transportar-te para o meu coração, mas tu sempre te safaste tornando-te no ar que respiro que passa pelas condutas e se dirige aos meus pulmões, mantendo-se sempre perto dos meus batimentos cardíacos. Já dormi sem vontade para o tempo passar depressa e me esquecer de ti , mas a tua voz ainda me soa ao ouvido e entra-me nos sonhos, tormentando-me, pois sei que quando acordar estarei sozinha. Quero esquecer tudo, quero esquecer-te ... quero que fiques comigo e não saias da minha vida. Contraditório não é ? Tenho andado assim porque na verdade sinto a falta dos nossos telefonemas, sinto falta dos momentos em que me ria, das coisas que me costumavas dizer e que agora não existem, mas também me magoa falar contigo sem te estar a ver aqui ao meu lado, também me magoa ouvir dizer-te que me amas mas no entanto não te sinto a sussurar-mo ao ouvido, também me entristece saber que estás cada vez mais distante. Eu ainda hoje fecho os olhos, agarro-me à almofada imaginando que te estou a abraçar mas, maricas como sou, choro sempre e isso nunca resolve.
Tenho saudades aguardo ...»
RE: Tenho me mantido em silêncio porque cada mensagem que me enviavas mais palavras se entalavam na minha garganta, mas talvez hoje seja o dia em que te conto tudo pormenorizadamente. Lembras-te de 2009 ? Até hoje nada me esqueci, por isso me afastei. Já peguei numa borracha e tentei apagar-te do meu pensamento mas tu és um murmúrio que se ausenta num minuto e surge no seguinte. Já cortei as minhas artérias que me permitiam transportar-te para o meu coração, mas tu sempre te safaste tornando-te no ar que respiro que passa pelas condutas e se dirige aos meus pulmões, mantendo-se sempre perto dos meus batimentos cardíacos. Já dormi sem vontade para o tempo passar depressa e me esquecer de ti , mas a tua voz ainda me soa ao ouvido e entra-me nos sonhos, tormentando-me, pois sei que quando acordar estarei sozinha. Quero esquecer tudo, quero esquecer-te ... quero que fiques comigo e não saias da minha vida. Contraditório não é ? Tenho andado assim porque na verdade sinto a falta dos nossos telefonemas, sinto falta dos momentos em que me ria, das coisas que me costumavas dizer e que agora não existem, mas também me magoa falar contigo sem te estar a ver aqui ao meu lado, também me magoa ouvir dizer-te que me amas mas no entanto não te sinto a sussurar-mo ao ouvido, também me entristece saber que estás cada vez mais distante. Eu ainda hoje fecho os olhos, agarro-me à almofada imaginando que te estou a abraçar mas, maricas como sou, choro sempre e isso nunca resolve.
Quem me dera poder olhar nesses teus olhos castanhos e sentir que olhavas para mim, porque ainda te vejo no vidro embaceado do carro num dia de chuva, porque ainda desenho o teu nome na areia como uma prova do meu amor que é enviada para ti.
Corpos distantes, corações unidos.
Um beijo daquela que mais te ama
Sara.
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