
Um clima vulnerável toca-te no corpo num domingo primaveril, as andorinhas vagueiam como policias para encontrarem comida para as suas crias, um campo totalmente vazio e verdejante onde o sol iluminava os pinheiros que deixavam caír as pinhas sobre a sua sombra, uma brisa suave e serena como a água do rio que por ali passava, e uma vista lindíssima para as montanhas. O pôr do sol que se ia escondendo debaixo do mar calmo por onde navegavam as chamadas "bananas" - umas canoas amarelas - e os patinhos com a sua penugem branca que voavam por cima da cabeça e que emigravam para se abrigarem do frio do Inverno.
O cheiro matinal quando acordas e um cheirinho a panquecas logo de manhã já feitas, sabe-se lá por quem, em cima do balcão. As gotas de orvalho em cima das folhas do maravilhoso carvalho situado a 10m da tua casa. Aii paisagem maravilhosa daqui do meu alpendre, bem que posso pintar esta linda vista.
A casa arrefece, as velas apagam-se, o chá de erva doce que estava no microondas a aquecer ficou com um sabor estranho. A cama gigantesca com a nossa almofada em cima, aquela almofada que me deste de presente com uma fotografia nossa, e os lençóis que mantêm o teu cheiro. A loiça ainda pinga, a música toca, o vento bate na janela e ouve-se o seu assobio.
Assim de repente o sol aparece, e surge-me o nosso primeiro encontro na cabeça.
Discussões, discussões, discussões !
Sou de loiça sim? Também fico despedaçada com as palavras que dizes. Não me declaro como uma derrotada mas sim como uma VENCEDORA ! Porque EU sou livre, eu sei o melhor, eu tomo decisões, eu , eu , EU! E tu? Tu és quem eu amo, e deixo passar exactamente por isso.
Porque sei que se não te tiver não vale a pena viver.
É isto exactamente o que acontece : está tudo bem, tudo calmo, tudo maravilhoso. Depois discutimos e as coisas começam a arrefecer até que me espetas um beijo e volta tudo ao normal, tudo bem, tudo feliz!
Será? Volta tudo ao normal, mas deixa sempre marca como uma cicatriz.
Mas um dia ...
O cheiro matinal quando acordas e um cheirinho a panquecas logo de manhã já feitas, sabe-se lá por quem, em cima do balcão. As gotas de orvalho em cima das folhas do maravilhoso carvalho situado a 10m da tua casa. Aii paisagem maravilhosa daqui do meu alpendre, bem que posso pintar esta linda vista.
A casa arrefece, as velas apagam-se, o chá de erva doce que estava no microondas a aquecer ficou com um sabor estranho. A cama gigantesca com a nossa almofada em cima, aquela almofada que me deste de presente com uma fotografia nossa, e os lençóis que mantêm o teu cheiro. A loiça ainda pinga, a música toca, o vento bate na janela e ouve-se o seu assobio.
Assim de repente o sol aparece, e surge-me o nosso primeiro encontro na cabeça.
Discussões, discussões, discussões !
Sou de loiça sim? Também fico despedaçada com as palavras que dizes. Não me declaro como uma derrotada mas sim como uma VENCEDORA ! Porque EU sou livre, eu sei o melhor, eu tomo decisões, eu , eu , EU! E tu? Tu és quem eu amo, e deixo passar exactamente por isso.
Porque sei que se não te tiver não vale a pena viver.
É isto exactamente o que acontece : está tudo bem, tudo calmo, tudo maravilhoso. Depois discutimos e as coisas começam a arrefecer até que me espetas um beijo e volta tudo ao normal, tudo bem, tudo feliz!
Será? Volta tudo ao normal, mas deixa sempre marca como uma cicatriz.
Mas um dia ...
... ela há-de sarar.