
O que sou adoro ser, o que fui não quero ser, o que senti queria sentir mas acho que depois de tudo o que passei não sou capaz. Claro, toda a gente pensa que o passado é aquele período de tempo que se vive e é esquecido. O meu passado foi mais do que isso, foi e ainda é um pedaço de mim. Verdade, esse pedaço já não está tão intacto como deveria estar mas, apesar de tudo, vivi a minha vida como se não houvesse amanhã. E de uma coisa não me arrependo: amei uma pessoa com todas as minhas forças e alma que para mim, isso não bastou.
No fundo, não bastou mesmo. O resultado de todo o amor que entreguei foi uma mera desilusão tão profunda como o oceano, que me fez sentir como te estivesse a desfalecer, a perder as forças, a cair aos bocados, a morrer. Interrogo-me por vezes, por que razão ainda hoje o meu coração chora, apesar de ser muito pouco, se já passaram dois anos desde então ?
Entreguei-me de corpo e alma, cuspi na mão dos que me davam de comer, mordi a boca a quem mandava críticas e, enquanto se mostravam superiores e sabedores do conhecimento dizendo que, na verdade, o nosso amor nunca iria durar para sempre e que tu só querias abusar de mim, acabei por dizer caga já, não vai resultar.
Dizia-lhes isso mesmo. Porquê? - perguntas-te a ti mesmo, leitor deste romance com final trágico.
Porque eu acreditava em "nós", porque eu sentia dentro do meu peito que íamos ser o clone da felicidade, e acreditava sinceramente que tinhamos sido feitos um para o outro !
Porque o amor que te entregava de mão beijada era das coisas mais poderosas e sinceras que te poderia alguma vez entregar.
Porque eu sentia cada vez mais o meu peito distendido e coeso de tanto bater por ti, cada vez mais me cegava por nós, cada vez mais sentia que eras o homem da minha vida.
Porque apesar da diferença de 4 anos de idade (13-17), eu era aquela miúda que te amava bastante e mais ninguém te amava tanto como eu.
Depois de tudo isto, morri. Mas morri mesmo por dentro, nada de ironias. Acabaste comigo com uma desculpa qualquer, para quê? Para não me magoares? Para fugires ao assunto tratado?
Andaste com uma amiga minha, com que intenção? Para me veres a chorar?
E... enquanto escrevo isto tudo, sinto-me cada vez mais magoada ao relembrar, e questiono-me:
- saberias tu o significado de amar?
É que eu sabia, agora já não sei se sei. Eu sabia SIM! Amar-te foi o que mais me soube bem ao longo destes anos todos!
Saberias tu o quanto te amava ao ponto de dar a minha vida só para não te perder?
Saber através do objecto mais influenciável do mundo (computador) que me tinhas traído ao engravidar aquela que já, anteriormente, nos tinha tentado separar?
Achas que não custou? Arrepiaste-te ao menos, quando soubeste que me tinha cortado na anca ao ponto de deixar uma cicatriz como marca dos melhores momentos da minha vida? Perguntaste-te o que fiz depois destes meses todos?
É estúpido, é verdadeiro, é triste. E neste momento estou a chorar, porque recordo-me do quão eramos felizes um ao lado do outro, recordo-me de tudo o que já passámos. E é neste momento que afirmo: TU AMAVAS-ME!
Eu sei que sim ! Será o meu papel apenas ter medo do bicho-papão, acreditando quando me dizias que tudo ia correr bem, ou terei também uma opinião a dar? A maneira como olhavas para mim, como me sorrias, como me beijavas, como me agarravas na mão, como me sentias, como me abraçavas, como TUDO!
Tudo Daniel... tudo.
Afastei-me do mundo todo por ti, só por ti. Amar-te? Era tão pouco ...
Agora continuo a lamber as lágrimas que me escorrem pela face como gotas de chuva no vidro de uma janela.
No fundo, não bastou mesmo. O resultado de todo o amor que entreguei foi uma mera desilusão tão profunda como o oceano, que me fez sentir como te estivesse a desfalecer, a perder as forças, a cair aos bocados, a morrer. Interrogo-me por vezes, por que razão ainda hoje o meu coração chora, apesar de ser muito pouco, se já passaram dois anos desde então ?
Entreguei-me de corpo e alma, cuspi na mão dos que me davam de comer, mordi a boca a quem mandava críticas e, enquanto se mostravam superiores e sabedores do conhecimento dizendo que, na verdade, o nosso amor nunca iria durar para sempre e que tu só querias abusar de mim, acabei por dizer caga já, não vai resultar.
Dizia-lhes isso mesmo. Porquê? - perguntas-te a ti mesmo, leitor deste romance com final trágico.
Porque eu acreditava em "nós", porque eu sentia dentro do meu peito que íamos ser o clone da felicidade, e acreditava sinceramente que tinhamos sido feitos um para o outro !
Porque o amor que te entregava de mão beijada era das coisas mais poderosas e sinceras que te poderia alguma vez entregar.
Porque eu sentia cada vez mais o meu peito distendido e coeso de tanto bater por ti, cada vez mais me cegava por nós, cada vez mais sentia que eras o homem da minha vida.
Porque apesar da diferença de 4 anos de idade (13-17), eu era aquela miúda que te amava bastante e mais ninguém te amava tanto como eu.
Depois de tudo isto, morri. Mas morri mesmo por dentro, nada de ironias. Acabaste comigo com uma desculpa qualquer, para quê? Para não me magoares? Para fugires ao assunto tratado?
Andaste com uma amiga minha, com que intenção? Para me veres a chorar?
E... enquanto escrevo isto tudo, sinto-me cada vez mais magoada ao relembrar, e questiono-me:
- saberias tu o significado de amar?
É que eu sabia, agora já não sei se sei. Eu sabia SIM! Amar-te foi o que mais me soube bem ao longo destes anos todos!
Saberias tu o quanto te amava ao ponto de dar a minha vida só para não te perder?
Saber através do objecto mais influenciável do mundo (computador) que me tinhas traído ao engravidar aquela que já, anteriormente, nos tinha tentado separar?
Achas que não custou? Arrepiaste-te ao menos, quando soubeste que me tinha cortado na anca ao ponto de deixar uma cicatriz como marca dos melhores momentos da minha vida? Perguntaste-te o que fiz depois destes meses todos?
É estúpido, é verdadeiro, é triste. E neste momento estou a chorar, porque recordo-me do quão eramos felizes um ao lado do outro, recordo-me de tudo o que já passámos. E é neste momento que afirmo: TU AMAVAS-ME!
Eu sei que sim ! Será o meu papel apenas ter medo do bicho-papão, acreditando quando me dizias que tudo ia correr bem, ou terei também uma opinião a dar? A maneira como olhavas para mim, como me sorrias, como me beijavas, como me agarravas na mão, como me sentias, como me abraçavas, como TUDO!
Tudo Daniel... tudo.
Afastei-me do mundo todo por ti, só por ti. Amar-te? Era tão pouco ...
Agora continuo a lamber as lágrimas que me escorrem pela face como gotas de chuva no vidro de uma janela.
Conseguirei esquecer tudo e pensar mais no futuro?
Conseguirei eu amar depois de amar-te?
Não sei... até lá limito-me a ir vivendo.
Sem comentários:
Enviar um comentário