terça-feira, 4 de maio de 2010

Violência não merece perdão .


Corri para te apanhar mas quem fugia era eu
Batias , mentias , rias e não reflectias
Não pedias desculpa mas aceitava o teu perdão
Porque nada bate mais forte do que o meu próprio coração
Era cada discussão que me fazia pensar
Se eras tu o homem com quem me queria casar
Olhava-me ao espelho e algo me aterrorizava
Era sempre a mesma merda de inchaços na minha cara
Tentei cagar para isso mas estava sempre à vista
Que afinal não é o amor , é o respeito que se conquista
Não vou tentar impôr respeito , tenho medo de ti
Já nem me recordo do último dia em que sorri
Mas eu sei que as pessoas que bateste e castigaste
Que vais ser castigado pelos corações que quebraste
Sinto-me só , já nem quero ninguém ao pé de mim
Não tenham pena de mim , o destino é mesmo assim
Estou farta de limpar o sangue da minha roupa
Todas aquelas que usei quando me partiste a boca
Eu juro , quero fugir daqui e não voltar
Não nasci para ser espancada , nasci para amar
Quero ser feliz , voltar atrás uns anos
E voltar a acreditar que ambos nos amamos
Estou cansada de chorar só quero desaparecer
És o amor da minha vida mas fazes-me sofrer

1 comentário:

Anónimo disse...

Oi Sara,
obrigado pela visita.

Gostei do teu Blog, e a respeito desse poema: interessante clamor da alma feminina. Gostei!


Abraço!
=D