
Texto feito no 9º ano
De vermelho pintei a pequena flor, de branco pintei a rosa, e rodeei-a de outras flores pintando-as de todas as cores do arco-íris!
Anoiteceu... Desenhei a lua do lado oposto ao sol, desenhei uma vela e... adormeci.
A tinta secou e o pequeno quadro ficou esquecido. Os dias iam passando, e dias passaram até que, por fim peguei no quadro e vislumbrei a flor, tinha crescido, estava mais alegre e bonita! Pendurei-o quadro e, pouco tempo depois, estava num museu a ser apreciado por muitos. Foi vislumbrado especialmente por um velho senhor que, apoiando a sua mão no meu ombro, quis falar comigo.
"Numa obra conseguiste o que poucos conseguiram!". Tais misteriosas palavras fizeram-me sentar numa cadeira e fixar a minha obra.
Desenhei flor e dei-lhe tudo o que precisava: desenhei o sol para lhe dar energia e luz durante o dia, desenhei a lua e uma vela para lhe dar luz durante a noite, reguei-a e dei-lhe uma amiga, pintei-a de vermelha para lhe dar amor, pintei a rosa de branco para lhe dar, colori as outras flores das cores do arco-íris para lhe dar felicidade. Acabei por semear uma pequena flor e tratei-a como uma filha! Foi amada, foi feliz, foi crescendo e tornou-se na flor mais bonita de todas!
Percebi isto tudo mas também que o sol pode viver perto da lua, uma vela pode brilhar mais que o sol, só somos felizes se fizermos os outros felizes!
A esperança nunca morre, muito menos no coração do semeador.
(frase de Isabel Bruma)
Sem comentários:
Enviar um comentário